Proteger os mais velhos e vulneráveis e não sobrecarregar o sistema de saúde justificam várias medidas de isolamento que vem sendo tomadas para combater a expansão ainda maior da pandemia da COVID-19. Entre elas, o desenvolvimento de todo o tipo de atividade possível à distância.
Ferramentas gratuitas não faltam. Desde o velho e bom WhatsApp, usado por mais de 1,5 bilhão de pessoas em mais de 180 países, ou o Slack, aplicativo de troca de mensagens que também permite a criação de grupos de trabalho, até a Zoom Video Communications (uso livre para até 100 participantes em videoconferência). Esta conduzirá as aulas da graduação e da pós-graduação da Universidade Harvard, após o cancelamento das presenciais, e de outros cursos universitários no Brasil, que estão adotando a mesma postura.
Mas outras soluções somam-se, ainda, porque seus fornecedores perceberam a importância de contribuir para o estímulo ao trabalho remoto e à comunicação à distância, diante do surto do coronavírus. Muitas delas estão disponibilizando ou ampliando o uso gratuito de ferramentas para a prática do home office.
A mais divulgada tem sido a liberação da gratuidade para até 250 pessoas simultaneamente do Hangouts Meets, destinado a videoconferências, aulas e reuniões, feita pelo Google.
Na Doxa Advisers, que já trabalha em ambiente digital desde a sua fundação, há quatro anos, o ambiente remoto da Sococo está sendo oferecido aos interessados gratuitamente por até uma semana. A ideia é permitir que as empresas tenham um espaço mínimo para se reorganizar com o trabalho remoto.
Além da colaboração ao combate do vírus, há um outro aspecto. Quanto mais rapidamente as empresas e instituições conseguirem se adaptar à crise gerada pela preservação sanitária, menor será a repercussão econômica negativa. É certo que ela virá, mas que seja mitigada com o uso de ferramentas que permitam dar continuidade às atividades do dia a dia.
Crédito da imagem: thedarknut by Pixabay
Comentários