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Quais serão as inovações decisivas para o futuro das cidades?

Atualizado: 25 de ago. de 2019

Considerando que cidades abrigarão cerca de seis bilhões de pessoas por volta de 2045, inovações tecnológicas se colocam na linha de frente das prioridades para garantir um futuro viável. A consultoria francesa Orange, especialista nessa área, aponta algumas dessas inovações, ainda em fases diferentes de desenvolvimento. Mas todas analisadas sob um lema fundamental: tecnologia só significa progresso quando beneficia os seres humanos (e não apenas empreendedores gananciosos ou grupos sem ética).


Trens que levitam – Hyperloop, empresa de pesquisa industrial lançada por Elon Musk, atualmente desenvolve em Toulouse, na França, trens com levitação magnética capazes de transportar passageiros a uma velocidade de até 1.200 km/hora, em vagões pressurizados feitos com um novo material chamado “vibranium”, mais leve e mais resistente. Com esses trens, as pessoas dependerão menos de aviões para se deslocar, podendo, por exemplo, morar em Paris e trabalhar em Amsterdã, na Holanda, levando apenas 30 minutos de deslocamento. O grande desafio é desenvolver bombas de vácuo que garantam um sistema eficiente de levitação.


Biomimética inspirada na natureza – Área que estuda estruturas biológicas e suas funções, para então utilizá-las em diferentes domínios da ciência, a biomimética será fundamental para reduzir os crescentes problemas de poluição ambiental nas cidades, entre outras vantagens. Um dos ramos dessa área é a bioluminescência, que substitui a energia elétrica pela reação química natural de organismos vivos, como algas ou vagalumes. A startup francesa Glowee já desenvolve testes de bioluminescência em eventos.


Iluminação inteligente – Ruas muito iluminadas (mas totalmente vazias) durante a noite serão coisa do passado. A chamada Iluminação Inteligente, que se adapta a situações específicas de cada cidade, aumentando ou diminuindo sua intensidade de acordo com a circulação de pessoas, gera grande economia: teste em apenas 17 ruas de Chartres, com iluminação inteligente desenvolvida pela Vinci Energies, reduziu seu consumo em 65%. O desafio agora é fazer poder público incorporar essa tecnologia em suas políticas oficiais, para torná-la financeiramente acessível e disseminar suas vantagens.


E estacionamento também inteligente – Urbiotica, startup espanhola, usa a Internet das Coisas para desenvolver sistemas de sensores sem fio que forneçam soluções para facilitar o estacionamento de veículos. Ainda em fase de testes em 20 cidades de vários continentes, como a canadense Burlington ou a francesa Nice, os sensores permitem entender melhor o comportamento dos motoristas, definir as horas de rush, o período de estacionamentos ou os fluxos de veículos, o que permite ajustar as políticas de tráfego urbano de acordo com cada realidade local.


Lixo exige gestão – Crescimento da população urbana significa também aumento do lixo e, em consequência, da emissão de gases de efeito estufa, o que torna necessárias novas tecnologias para enfrentar o problema. Uma delas é a estação de coleta de lixo Bigbelly, já instalada em várias cidades e conectada à nuvem para enviar informações para as empresas de coleta de lixo, avisando quando está lotada. Além de gerar economia de até 30%, ao orientar um recolhimento mais eficiente e específico, essa coleta evita a expansão da poluição. Cidades como Filadélfia, San Diego, Los Angeles e Chicago já utilizam o sistema.

TWITTER / @bigbellysolar

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